É, sei que muitos acreditam que hoje é só mais uma data capitalista, criada para alavancar as vendas do comércio, mas não importa; hoje tem seu lado positivo, hoje podemos quebrar aquela barreira invisível e inexplicável que torna tão difícil dizer "Eu te amo pai". Hoje voltamos a ser meninos e ,ainda que por apenas um momento, homens crescidos não sentem vergonha de procurar o colo do pai.
A todos os pais queremos unir nossas vozes, a de todos os filhos, e dizer "Pai eu te amo". O homem barbado hoje é um menino e anseia por um abraço Teu.
Aos pais presentes quero dedicar este clássico belíssimo "Meu velho" interpretado por Altema Dutra, com uma participação pra lá de especial de José Augusto. E aos pais ausentes, aqueles que já não estão conosco, o belo hino de saudades "Naquela Mesa" interpretado pela voz poderosa de Nelson Gonçalves. Ouçam com muito amor e tenham um dia abençoado ao lado do nosso "Pai" amado.
Gonzaga Soares
Meu Velho
Altemar Dutra
Composição: (José / Piero – Vs. Nazareno de brito)
É um bom tipo meu velho
Que anda só e carregando
Sua tristeza infinita
De tanto seguir andando
Eu o estudo desde longe
Porque somos diferentes
Ele cresceu com os tempos
Do respeito e dos mais crentes
Velho, meu querido velho
Agora caminha lento
Como perdoando o vento
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e o teu tempo
Seus olhos são tão serenos
Sua figura é cansada
Pela idade foi vencido
Mas caminha sua estrada
Eu vivo os dias de hoje
Em ti o passado lembra
Só a dor e o sofrimento
Tem sua história sem tempo
Velho, meu querido velho
Agora caminha lento
Como perdoando o vento
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e teu tempo
Velho, meu querido velho
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e teu tempo
Velho, meu querido velho
Naquela Mesa
Nélson Gonçalves
Nélson Gonçalves
Composição: Sérgio Bittencourt
Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre, o que é viver melhor,
Naquela mesa ele contava estórias
Que hoje na memoria eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente e contava contente
O que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho, eu fiquei seu fã
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa no canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto doi a vida
Essa dor tão doída não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguem mais fala no seu bandolim
Naquela mesa tá faltando ele e a saudade dele
Tá doendo em mim
Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre, o que é viver melhor,
Naquela mesa ele contava estórias
Que hoje na memoria eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente e contava contente
O que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho, eu fiquei seu fã
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa no canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto doi a vida
Essa dor tão doída não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguem mais fala no seu bandolim
Naquela mesa tá faltando ele e a saudade dele
Tá doendo em mim
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