Não sabia que havia entidades de orientação cristã militando nessa área. Vejam só.
Em meio ao debate sobre as polêmicas cotas de produtividade agrícola que o governo federal quer implantar no país, representantes de 80 associações de agricultores, movimentos sociais, organizações não-governamentais e entidades de defesa dos consumidores reuniram-se no fim de agosto para tratar de um tema que anda meio esquecido – o impacto das culturas transgênicas sobre a biodiversidade e a saúde pública. Entidades de orientação cristã, como a Cáritas, a Comissão Pastoral da Terra e a Diaconia, participaram do evento. Eles querem a imediata suspensão do cultivo e comercialização do milho transgênico e que os convênios do Ministério do Desenvolvimento Agrário com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) sejam voltados exclusivamente para a agricultura familiar agroecológica. “As respostas às crises dos alimentos, do clima, energética e financeira, não serão dadas pela via do mercado, mas sim pela construção de um novo paradigma em que o uso racional dos recursos naturais passa a ter centralidade no futuro da civilização”, diz a Carta política, emitida no encontro. O documento denuncia ainda o Ministério da Agricultura por não fiscalizar as lavouras transgênicas, e a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) pela “aprovação irresponsável e açodada de invenções das transnacionais de biotecnologia”, como Monsanto, Syngenta, Bayer e Du Pont. Ficou estabelecido o 21 de outubro como Dia de Luta pela Vida e contra os Transgênicos.
Fonte: Cristianismo Hoje; foto de Timur Anikin em 123 Royalty Free
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