Sétimo e último episódio abordando o tema Meio-ambiente. Rinchen Khyenrab comenta a afirmação:
1) A natureza vem sendo transformada pela ação do homem na terra. Em nome do progresso e do desenvolvimento mudamos as paisagens, rios, mares, florestas, até o ar que respiramos;
e responde à pergunta:
2) Toda forma de vida é valiosa e tem sua função. Mas é possível que o ser humano viva confortavelmente em sociedade sem causar algum dano ao meio ambiente?
Christiane Torloni cita Leon Tolstoi: “Há quem passe pelo bosque e só veja lenha para fogueira”.
Como disse o Rinchen, todas as religiões certamente ensinam a necessidade da preservação do meio ambiente, da natureza e de tudo que está ao nosso redor. E, bem, se não têm ensinado, pelo menos os representantes das religiões que por aqui passaram mostraram que suas crenças têm princípios que estimulam o indivíduo a se preocupar com a natureza.
Ao longo desses 7 episódios tratando do meio-ambiente vimos que todos apresentaram um discurso bonito sobre nossa relação com a natureza. Difícil é ver essa preocupação dos fiéis na prática. Não falo por todas as religiões, pois não conheço vários budistas ou seguidores de religiões afro-brasileiras, por exemplo, mas falo em nome de minha crença, o cristianismo. Não vejo nas igrejas cristãs os líderes tentarem conscientizar os fiéis para a causa ambiental. Parecemos estar, como já comentei em outro episódio da série, mais preocupados com o imediato, com o prazer a curto prazo (ao prosperar e adquirir bens, consumir), com a certeza em mente de que tudo vai ser destruído e refeito por Deus mesmo quando findar a história desse mundo, né?!
Bem que Jesus e seus discípulos poderiam ter dito mais na hora de recomendar a autêntica religião (Tiago 1:27, por exemplo: A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo). Faltou aí dizer que deveríamos nos preocupar com o mundo que nos cerca, será?
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