Quarto episódio tratando do tema Crianças abandonadas pelas mães. Sérgio Margulies responde às perguntas:
1) Já no ventre materno mãe e filho interagem e iniciam uma relação profunda. Mas quando essa interação não acontece, em razão de distúrbios psicológicos, uma mãe pode ser julgada moralmente por abandonar seus filhos?
e:
2) Para a religião, crianças que vivem nas ruas ou acolhidas em orfanatos e abrigos contam com a proteção divina?
Nathalia Timberg cita Pitágoras: “Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos”.
O rabino afirma que é dever da sociedade resgatar e cuidar da criança abandonada. Ele lembrou da Lei (o que é ordenado no Antigo Testamento e que parece mais estar relacionado ao ato religioso). Esqueceu, entretanto, de dizer que o amor deve nos levar a ajudar também os pais a superar seus distúrbios que os impedem de serem aquilo de que a criança necessita – isso, é claro, nos casos em que sabemos quem são os pais da criança abandonada. Se bem que criança abandonada não é só aquela que comumente vemos na rua; também são crianças abandonadas aquelas que muitas vezes tem um lar e pais (ou, pelo menos, o pai ou a mãe) mas que não recebem os devidos cuidados de que necessitam: amor, carinho, atenção, educação de casa e outras coisas semelhantes.
Gostei da resposta do Sérgio à segunda pergunta quando ele diz que ao acolhermos as crianças abandonadas, fazemos as vezes de Deus, somos a proteção divina atuando no mundo.
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