De acordo com o site da série, o tema cujos vídeos começamos a exibir hoje, Crianças abandonadas pelas mães, é o último abordado por ela; no entanto, o site Globo Vídeos ainda mostra episódios posteriores. Bem, vamos verificar isso. Fique aí com o padre Antonio Manzatto, que veio responder às perguntas:
1) A proibição religiosa do controle da natalidade não contribui para esse mal (o abandono dos filhos)?
e:
2) O nascimento de um filho é um momento marcante para a maioria das mulheres. Mas, após o parto, algumas passam por distúrbios emocionais que comprometem a formação de um laço afetivo sadio entre a mãe e a criança. Como esse tipo de comportamento se explica à luz da religiosidade?
Tony Ramos cita o artigo 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente: “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais”.
Boa a resposta do padre Antonio à primeira pergunta, não? Querem por a culpa na religião pela irresponsabilidade das pessoas ao colocarem gente no mundo sem ter condições de criá-las. A religião (no caso aqui, a fé cristã) primeiramente afirma os direitos dos pequenos, dos mais fracos, dos necessitados, e não conjuntos de regras e obrigações a serem seguidas.
“As doenças e patologias não devem ser atribuídas a Deus, sobretudo aquelas que são reforçadas por comportamentos culturais e sociais”, disse o padre ao responder à segunda pergunta. E ele completa dizendo que os desejos egoístas de aproveitar os prazeres da vida a todo custo pode levar ao abandono de crianças.
A título de curiosidade, aqui vai o link pruma matéria cujo título aparece durante o vídeo: Estudo sugere explicação para depressão pós-parto.
Comentários