Olá, pessoas. Ultimamente tenho estado em uma correria só, e sem tempo para postar, mas hoje arranjei um tempinho para compartilhar com vocês a belíssima homenagem ao genial e querido Roberto Gomez Bolaños, ou, como nós o conhecemos, o nosso querido Chaves do oito. Foram 3 meses de preparação, com concursos de imitadores, e de quem sabe mais sobre o CHAVES, coreografias gigantes, depoimentos e mais uma série de homenagens; 17 países envolvidos e vários artistas convidados no que culminou em uma celebração ao gênio de Bolanõs ou, como é conhecido em toda a América, Chespirito (nome cujo significado é pequeno Shakespeare, devido a sua incrível capacidade de escrever, desde peças de teatro, cinema, TV etc.).
No último dia 29 de fevereiro a América latina se rendeu ao carisma e talento de seu maior comediante, no especial “América celebra Chespirito”, uma homenagem ao ator, diretor, escritor e ao homem, Roberto Gomes Bolaño. Foram 40 anos dos personagens mágicos como Chaves, Chapolin e tantos outros. E aos 83 anos, e bem debilitado, Bolaños ficou apenas uma hora e meia na festa em sua homenagem, acompanhado da esposa Florinda Meza (a Dona Florinda), de filhos e companheiros do elenco, ao lado de quem posou para uma foto rara destes personagens que aprendemos a amar, como, por exemplo, Edgar Vivar (Senhor Barriga) e Ruben Aguirre (Professor Girafales). Bolaños se emocionou com tudo o que viu, e com o carinho que recebeu de jovens, crianças e adultos que de alguma forma participaram desta magnífica homenagem promovida pela rede de TV Televisa. Ele saiu da festa direto para o hospital em uma ambulância, devido ao seu estado de saúde delicado e às fortes emoções que sentiu.
A festa durou cerca de 6 horas e só não foi completa devido a ausência de Carlos Villagrán (o Quico) e Maria Antonieta de las Nieves (a Chiquinha), que devido a antigas desavenças, romperam relações com Bolaños. Entretanto o que se viu nas homenagens a Bolaños foi a imagem de uma turma unida: Chaves, Chiquinha, Kiko, Dona Florinda, Prof. Girafales..., os quais já entraram para o imaginário popular com um humor inocente e simples que conquistou e ainda continua a conquistar geração após geração, pessoas de toas as idades, em todos os cantos do mundo, mostrando a todos que é possível fazer rir sem precisar de apelação ou piadas de duplo sentido, mas com genialidade e a simplicidade das coisas rotineiras da vida, afinal, com Bolaños aprendemos como é gostoso olhar para uma pequena vila e de cara nos apaixonarmos por sua gente simples e feliz, que de alguma forma inexplicável tem feito muita gente sorrir.
"Gracias, Bolaños, por tudo e para sempre, por dar-nos tantos momentos felizes". Eu me lembro que mesmo quando minha mãe já não mais enxergava, mesmo assim ela pedia para ouvir o Chaves. Então eu aumentava o som da TV e sorríamos juntos. Eram momentos mágicos, momentos em que esquecíamos a doença, a dor, e simplesmente ríamos. Ela não mais enxergava, não mais com os olhos, mas de alguma forma eu sabia que ela enxergava cada episódio com o coração. Então “Gracias” por tantas recordações, tanto carinho e por dar-nos estes momentos tão felizes e inesquecíveis.
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"Gracias, Bolaños, por tudo e para sempre, por dar-nos tantos momentos felizes". Eu me lembro que mesmo quando minha mãe já não mais enxergava, mesmo assim ela pedia para ouvir o Chaves. Então eu aumentava o som da TV e sorríamos juntos. Eram momentos mágicos, momentos em que esquecíamos a doença, a dor, e simplesmente ríamos. Ela não mais enxergava, não mais com os olhos, mas de alguma forma eu sabia que ela enxergava cada episódio com o coração. Então “Gracias” por tantas recordações, tanto carinho e por dar-nos estes momentos tão felizes e inesquecíveis.
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Alexandre
Sandra