Vim saber só hoje que ontem, dia 25 de maio, foi o Dia da Adoção, data comemorativa criada em 1996, como explica o site Brasil Escola.
E uma notícia triste em torno do tema, achada no jornal BOM DIA, informa, com base em pesquisa, que meninos negros acima de 5 anos são esquecidos na fila de adoção porque 90,7% dos candidatos a pais adotivos preferem meninas brancas com menos de 2 anos. Também diz lá que o número de adoções por casais homossexuais tende a aumentar agora após a recente decisão do STF que reconheceu uniões homoafetivas como sendo, também, famílias. Esta última questão, porém, ainda vai rolar muito pelo que se vê no post Deputados evangélicos e católicos protocolam PDL que susta a decisão Supremo sobre a união civil lá do Genizah. Bem que nós cristãos deveríamos dar o maior exemplo para a sociedade sendo os que mais acolhem crianças e jovens órfãos, não é mesmo? Seria um grande demonstração de amor, uma parábola viva ensinando pro mundo que Deus também nos adota, como diz Paulo em Gálatas 4:5.
Num pequeno trecho do livro “Você não está só”, de George Dolan, o amor que nasce entre a família e o adotado fica bem caracterizado, na fala de crianças que conversam sobre adoção, após terem visto numa fotografia, um menino com os cabelos de cor diferente. Uma delas diz que a criança diferente pode ter sido adotada e, quando questionada por outra sobre o que é isso, responde: "– quer dizer que você cresce no coração da mãe, em vez de crescer na barriga." |
Quanto a dica de filmes… um (As Confissões de Schmidt) eu achei ao ler sobre o Dia da Adoção no site Quero Contar e o outro (Uma Lição de Amor) estava sugerido na página do DVD do primeiro lá no Submarino. Nas duas películas a adoção aparece no meio da estória, se bem que na primeira o tema é mais "forte". Veja as sinopses e as capas das produções clicando no Continue lendo….
As Confissões de Schmidt
Warren Schmidt (Jack Nicholson) é o típico cidadão da classe média americana, cuja vida baseia-se em dois pilares: trabalho e família, funcionário há décadas de uma companhia de seguros e casado há 42 anos. De repente, Schmidt se vê aposentado e viúvo. Para piorar, sua única filha vai se casar com um vendedor de colchões medíocre. Agora, sem trabalho e sem família, Warren se pergunta: "O que fazer da vida?". Em busca de uma resposta, Schmidt embarca no trailer que comprou para viajar com sua esposa e pega a estrada decidido a impedir que sua filha passe a integrar aquela família estranha e cheia de gente esquisita. Engraçadas e comoventes são as situações que Warren experimenta nessa sua jornada, todas relatadas em cartas destinadas a um garotinho africano que ele nem conhece, mas decidiu adotar à distância na esperança de dar algum sentido a sua vida.
Uma Lição de Amor
O filme acompanha a trajetória de Sam Dawson (Sean Penn), um adulto com a idade mental, a inocência e a sinceridade de uma criança de sete anos. Um homem que o destino quis que se tornasse pai solteiro de Lucy (Dakota Fanning). Embora tivesse dificuldades, com a ajuda de amigos muito especiais, Sam conseguiu fazer dos primeiros anos de vida de Lucy, uma infância repleta de amor e alegria. Quando Lucy completa sete anos e começa a ultrapassar intelectualmente seu pai, entretanto, o Serviço Social intervém, separando-a de Sam para que seja adotada e criada por outra família. Mesmo com poucas chances de vencer, Sam decide enfrentar o sistema. Ele procura Rita Harrison (Michelle Pfeiffer), poderosa advogada, que só aceita o caso por ter sido desafiada pelos colegas a defender uma causa de graça. Embora procure passar a imagem de pessoa dura e centrada, Rita é uma mulher frágil e o contato com Sam mudará sua forma de encarar a vida. Juntos, Sam e Rita tentam provar que o amor incondicional é o mais valioso presente que um pai pode dar.
Imagens e sinopses do site Submarino.
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