Pular para o conteúdo principal

Playing for Change, música sem fronteiras

Nós já falamos de Playing for Change, aqui no mural, esse extraordinário projeto que começou como um documentário com músicos de rua e acabou expandindo seus horizontes num movimento de mudança que se espalhou pelo mundo, modificando a vida de varios musicos de rua e a parti destes para outras pessoas.

Playing for Change surgiu quando o engenheiro de som Mark Johnson caminhava por uma estação do metrô de Nova York a caminho do trabalho, quando se deparou com a seguinte cena: dois monges, vestindo túnicas brancas. Um deles tocava violão com cordas de nylon, e outro cantava. Uma ‘platéia’ com cerca de 200 pessoas acompanhava a apresentação. Mark percebeu que algumas se emocionavam e não continham as lágrimas. Outras tantas riam e interagiam com o som. Naquela estação de metrô, diante daquela visão inusitada, o projeto Tocando pela mudança nascia na mente e no coração de Johson. Mais tarde Johson encontraria o músico de rua Roger Ridley, interpretando o que Johson chamou de a mais bela versão de Standy by Me, o que aconteceria a seguir é história, de um dos projetos mais fantasticos que os homens podem conceber ao se unirem, e o resultado nós temos o privelegio de ver e ouvir, Playing for Change é uma historia de lutar, perseverança e fé, em mundo onde os homens possam se unir para celebrar, independente de credos, raças ou etnias.

Johson firmou uma parceria com a a Concord Music Group e saiu pelo mundo, levando consigo alguns colaboradores e todo seu aparato técnico para registrar músicos de rua por todo o planeta. Com o sucesso do projeto, todos que amam a boa música acabaram ganhando, um presente especial, a criação de uma banda, a PFC (Playing for Change) com músicos dos quatro cantos dessa experiência transnacional, que emociona quem os escuta. Em 2011 saiu o segundo álbum do projeto, com versões belíssimas de Three Little Birds, Imaginee, entre outras, destaque também do álbum para a participação de Sandra de Sá na canção Satchita e para a incrível , La Tierra Del Olvido, interpretada por artistas colombianos.

Entretanto um fato triste ocorreu no projeto, o músico Roger Ridley, que no primeiro disco do projeto canta uma emocionada versão de “Stand by Me”, morreu em 2005, sem ver seu classic bater com mais de 30 milhões de visualizações no You Tube. Ridley foi a base concreta do projeto, e com certeza ficou imortalizado por sua interpretação incomparável do clássico Stand by me, Ridley morreu de um ataque cardíaco, cerca de um mês após o lançamento do DVD do projeto, mas sua voz e seu legado, através da música permanecera, Johnson continua viajando pelo mundo, gravando e filmando músicos de rua de diferentes credos, origens, etnias e, em seguida, lançando essas contribuições em discos espetaculares. Playing for Change é uma experiência singular e ouvir estes músicos é alimento para a nossa alma.








“Enquanto caminhava pelas ruas de Santa Monica, ouvi Roger Ridley cantando "Stand By Me" de um quarteirão de distância, aproximei-me para ver quem estava cantando, e fiquei impressionado. Sua voz, alma e paixão nos levaram a uma viagem ao redor do mundo para adicionar outros músicos ao seu desempenho. Essa música transformou o Playing For Change de um pequeno grupo de indivíduos em um movimento global pela paz e compreensão...” Mark Johnson




Você quer saber mais sobre o projeto? Então acesse:

Site Oficial: www.playingforchange.com
Site da Fundação: http://playingforchange.org
Canal no Youtube: www.youtube.com/user/PlayingForChange
Twitter: http://twitter.com/#!/playing4change

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O escafandro e a borboleta

Uma dica de filme bacana, um motivacional apesar de não ser um filme cristão.     por Juliana Dacoregio   Impossível assistir a O escafandro e a borboleta (França/EUA, 2007) e não pensar em valorizar mais a própria vida. É o pensamento mais simplista possível, mas é também o mais sábio. Eu estava com um certo receio de assistir ao filme. Sabia do que se tratava e não queria sentir o peso da tragédia daquele homem. É uma história realmente pesada. E por mais que Jean Dominique Bauby – que, baseado em sua própria história, escreveu o livro homônimo que deu origem ao filme – conseguisse rir apesar de sua situação, o riso dele faz só faz aumentar o nosso desconforto, por ficar evidente que seu rosto permanece estático enquanto há emoções em seu interior.   Bauby se viu preso em seu próprio corpo em 1995, quando sofreu um derrame que o deixou totalmente paralisado e incapaz de falar. Apesar disso ele não teve sua audição e visão afetadas e suas faculdades mentais continuar

William Barclay, o falso mestre

  O texto a seguir foi traduzido por mim, JT. Encontrado em inglês neste endereço . As citações de trechos bíblicos foram tiradas da bíblia Almeida Revista e Atualizada (ARA).     William Barclay, o falso mestre Richard Hollerman Estamos convencidos de que muitas pessoas não percebem o quão difundido o falso ensinamento está em nossos dias. Elas simplesmente vão à igreja ou aceitam ser membros da igreja e falham em ter discernimento espiritual com respeito ao que é ensinado pelo pastor, pregador ou outro "sacerdote". Elas meramente assumem que tudo está bem; caso contrário, o quartel-general denominacional certamente não empregaria uma pessoa em particular para representar sua doutrina publicamente. Esta é uma atitude desgraçadamente perigosa a sustentar, uma que nos conduzirá de forma desencaminhada e para dentro do erro. Alguns destes erros podem ser excessivamente arriscados e conduzirão ambos mestre e ouvinte à condenação eterna! Jesus nos advertiu sobre os farise

O natal por Ed René kivitz

O Natal não é um só: um é o Natal do egoísmo e da tirania, outro é o Natal da abnegação e da diaconia; um é o Natal do ódio e do ressentimento, outro é o Natal do perdão e da reconciliação; um é o Natal da inveja e da competição, outro é o Natal da partilha e da comunhão; um é o Natal da mansão, outro é o Natal do casebre; um é o Natal do prazer e do amor, outro é o Natal do abuso e da infidelidade; um é o Natal no templo com orquestra e coral, outro é o Natal das prisões e dos hospitais; um é o Natal do shopping e do papai noel, outro é o Natal do presépio e do menino Jesus. O Natal não é um só: um é o Natal de José, outro é o Natal de Maria; um é o Natal de Herodes, outro é o Natal de Simeão; um é o Natal dos reis magos, outro é o Natal dos pastores no campo; um é o Natal do anjo mensageiro, outro é o Natal dos anjos que cantam no céu; um é o Natal do menino Jesus, outro é o Natal do pai dele. O Natal de José é o instante sublime quando toma no colo o Messias. A partir daquela primei