Terceiro episódio tratando do tema Estado laico (limites entre religião e Estado; movimentos religiosos no Congresso Nacional). Israel Azevedo está incumbido de responder às questões:
1) Não é melhor para a democracia que os caminhos políticos avancem independentemente da doutrina religiosa dominante (sendo constitucionalmente respeitadas as diferentes crenças)?
2) A pressão das autoridades públicas por parte de líderes ou grupo religiosos não é uma interferência indevida nas decisões legais do estado?
Oscar Magrini cita Demóstenes: “É necessário que os princípios de uma política sejam justos e verdadeiros”.
O pastor Israel teve apenas de concordar com a afirmação feita na primeira pergunta, não foi mesmo? Assim, seus comentários mostraram que o cristianismo protestante concorda com o que foi dito. Mas será que a ideia da pergunta é vivida na prática? E o tal PL 122, o negócio lá da homofobia, que estão querendo aprovar? Ele cumpre o ideal apresentado? E se, como o Israel diz na resposta à segunda pergunta, devemos influenciar as políticas do estado visando o bem comum, não devemos pensar inclusive em nós mesmos no meio desse bem comum (pensar que nossas opiniões/posicionamentos precisam ser respeitados)? Se não for assim, para quê citar e ter como lema, quem quer que seja, crente ou não crente, a frase de Demóstenes lá em cima?
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