Quinto episódio tratando do tema Estado laico (limites entre religião e Estado; movimentos religiosos no Congresso Nacional). Nilton Bonder está incumbido de comentar a afirmação:
1) Desde as antigas civilizações, a relação entre estado e religião sempre esteve muito próxima. Com a formação do estado sem interferência da religião nas sociedades contemporâneas, os poderes político e religioso passam a ser independentes, prevalecendo o estado de direito com sua pluralidade;
e responder à questão:
2) É legítimo que a religião sirva de base para ditar o comportamento de uma sociedade cuja alma é a diversidade?
Nathalia Timberg cita um provérbio asteca: “A terra será o que são os seus habitantes”.
O Nilton diz, ao comentar a afirmação do narrador, que desde o Antigo Testamento a bíblia separa o estado da religião, e cita o exemplo de Moisés (líder) e seu irmão Arão (sacerdote) para comprovar isso. Essa separação de que ele fala acontece do ponto de vista de atribuição, papel de cada um, mas não de forma absoluta como é pregado e defendido na sociedade de hoje; pois sabemos que Davi, por exemplo, foi escolhido rei por Deus, e não por votação de homens. O Nilton mesmo até diz que a religião era como uma supervisora dos que exerciam o poder! Dessa forma, podemos entender que o judaísmo, nos moldes do Antigo Testamento, não é uma crença religiosa muito boa para falar de laicidade dos governos, não é mesmo? Mas isso não é uma crítica não, viu? É só uma observação.
Infelizmente não deu pro Nilton concluir seu raciocínio na resposta à pergunta. Ele estava se preparando para dizer mais alguma coisa, mas aí o episódio acabou. A fala ficou incompleta! :-((
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