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Almir Sater o violeiro do Brasil


Almir Eduardo Melke Sater , é sem duvida um dos últimos remanescentes da pura linhagem do sertanejo raiz.  Nascido em Campo Grande, Mato Grosso do Sul em 14 de novembro de 1956, Almir Sater  chegou a estudar direito no Rio de Janeiro, mas sua paixão pela música o levou, por sorte nossa, a outros caminhos. 

Seu estilo  musical é descrito como experimentalista, e possui uma sonoridade caipira da viola de dez cordas, assim como o folk norte-americano além das influências da música paraguaia e andina. O resultado é de uma sonoridade única, o que torna Almir Sater sem duvidas o maior violeiro do Brasil.

Sua grande influencia musical foi  Tião Carreiro, e sua grande paixão a viola caipira. Com um timbre de voz manso e suave, seus shows são marcados pelos casos que conta durante a apresentação. Seus grandes sucessos são:  Tocando em frente, Comitiva esperança, Peão, entre outros sucessos.

Com mais de anos de carreira sólida, Almir tornou-se um dos responsáveis pelo resgate da viola de dez cordas, sendo reinventada por este, ele acrescentou um toque mais sofisticado ao instrumento, estilos como blues e rock, embalados pela pegada folk, tornando sua música uma mistura de música folclórica, erudita e popular, considerada atemporal. 

Dono de um talento impar e versatilidade como cantor, compositor, violeiro e instrumentista, Almir é reconhecido como um dos artistas mais completos da música brasileira. Único cantor brasileiro a se apresentar em Nashville, nos EUA, cidade considerada o berço da música contry americana.  Ganhou dois prêmios Sharp com as canções “Moura” e “ Tocando em Frente”, participou de algumas novelas como Pantanal, Ana Raio e Zé Trovão, O rei do gado e Bicho do Mato.

Além da multiplicidade de talentos, o artista é um defensor e preservacionista do meio ambiente, sempre engajado em projetos de cunho socioambiental, estimulando à conscientização e "atitudes verdes" para a melhoria do planeta bem como a preservação dos costumes do homem pantaneiro.

Eu sou um violeiro. Violeiro não é algo regional, mas de varias regiões do pais. Violeiro leva a bandeira do Brasil. Toco músicas brasileiras com a influencia do folk mundial. Minha música tem influência do folk americano, da música paraguaia e andina. Esta mistura é bonita, uma música para a alma, difícil de copiar. 
Quando anunciam - Hoje vai tocar aqui o sertanejo Almir Sater - eu acho equivocado. Mas se a pessoa acha que é quem sou eu para julgar? Se eu não disse qual é o meu estilo, eu deixo a pessoa seguir a intuição dela.
 Eu sou um violeiro, na verdade. Não é bandeira sertaneja, é brasileira. Meus discos não são caipira. Meu som é uma mistura do que eu gosto. Usar chapéu e estar em contato com a natureza são coisas que fazem parte da minha vida desde que me conheço por gente. É uma coisa minha, assim como tocar viola, mas nunca fui sertanejo. Gosto de passear por esse universo. Na verdade, sou um violeiro popular brasileiro”.

Almir Sater é música para a minha alma!












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