Pular para o conteúdo principal

Secadores de mãos ou toalhas de papel?

Seguindo a linha de posts sobre nosso relacionamento com o meio ambiente, o Mural traz uma resposta da revista Super Interessante à questão título do post. Quando você tá lá na igreja, você prefere o secador ou pegar um pedaço de papel higiênico e usar como toalha? Qual o mais "correto"? Tire sua dúvida agora!

Qual é o mais poluente: secar as mãos com toalhas de papel ou com secadores? Se, de um lado, se têm árvores desmatadas, de outro se têm o consumo de energia e a produção do maquinário. Vamos às contas!

CR100_GRAN-210521-big               X                papel toalha

A maioria dos secadores de mãos usa, aproximadamente, 2.200 watts de energia quando ligados, e 2 watts quando estão em stand by, só esperando suas mãos chegarem próximas ao leitor infra-vermelho. Se se secar as mãos durante 30 segundos, se estará consumindo 0.018 kWh de eletricidade. Fazer isso três vezes ao dia durante um ano consumirá 19.71 kWh, que responde por 12 quilos de emissões de dióxidos de carbono. Além disso, é preciso se considerar o gasto usado para produzir o maquinário e o transporte para as cidades.

Agora, com as toalhas de papel se gasta muitas árvores para produzir o material. Aqui no Brasil ainda se conta com a dificuldade de saber a origem exata do produto, uma vez que temos um grande problema com o corte ilegal e o desflorestamento. E, também, tem o transporte. A maior parte da madeira usada nas grandes capitais brasileiras é provinda de florestas do Norte ou Centro-Oeste brasileiros.

Todos esses dados parecem equiparar a balança. Isso porque ainda não se contou as despesas com a manutenção dos porta-toalhas, a contratação de um funcionário para isso, o transporte do lixo produzido e dos produtos químicos usados para deixar o banheiro mais limpo, já que, com as toalhas, se faz mais sujeira.

Embora os dados de consumo de energia, produção dos materiais e transporte do produto vão contra aos secadores de mãos, eles ganham graças à durabilidade e à falta de manutenção. Estima-se que um produto desses tem uma vida útil de sete a dez anos.

Então, viva aos secadores de mãos e às calças um pouco molhadas!

Fonte: Super Interessante // Imagens daqui e daqui

Comentários

JT disse…
Oi, Wellington.

Bem eu entendi que a matéria diz que no final das contas o secador ganha em virtude de sua durabilidade (mesmo apesar das despesas com energia elétrica e com sua fabricação).

Eu, porém, prefiro o papel, pois é de uso mais rápido. Conta a seu favor o fato de ser reciclável, coisa que a matéria não menciona.

A análise mais adequada da melhor opção deveria fazer uso de mais cálculos do que os apresentados no texto, a meu ver.

Postagens mais visitadas deste blog

William Barclay, o falso mestre

  O texto a seguir foi traduzido por mim, JT. Encontrado em inglês neste endereço . As citações de trechos bíblicos foram tiradas da bíblia Almeida Revista e Atualizada (ARA).     William Barclay, o falso mestre Richard Hollerman Estamos convencidos de que muitas pessoas não percebem o quão difundido o falso ensinamento está em nossos dias. Elas simplesmente vão à igreja ou aceitam ser membros da igreja e falham em ter discernimento espiritual com respeito ao que é ensinado pelo pastor, pregador ou outro "sacerdote". Elas meramente assumem que tudo está bem; caso contrário, o quartel-general denominacional certamente não empregaria uma pessoa em particular para representar sua doutrina publicamente. Esta é uma atitude desgraçadamente perigosa a sustentar, uma que nos conduzirá de forma desencaminhada e para dentro do erro. Alguns destes erros podem ser excessivamente arriscados e conduzirão ambos mestre e ouvinte à condenação eterna! Jesus nos advertiu sobre os farise

O escafandro e a borboleta

Uma dica de filme bacana, um motivacional apesar de não ser um filme cristão.     por Juliana Dacoregio   Impossível assistir a O escafandro e a borboleta (França/EUA, 2007) e não pensar em valorizar mais a própria vida. É o pensamento mais simplista possível, mas é também o mais sábio. Eu estava com um certo receio de assistir ao filme. Sabia do que se tratava e não queria sentir o peso da tragédia daquele homem. É uma história realmente pesada. E por mais que Jean Dominique Bauby – que, baseado em sua própria história, escreveu o livro homônimo que deu origem ao filme – conseguisse rir apesar de sua situação, o riso dele faz só faz aumentar o nosso desconforto, por ficar evidente que seu rosto permanece estático enquanto há emoções em seu interior.   Bauby se viu preso em seu próprio corpo em 1995, quando sofreu um derrame que o deixou totalmente paralisado e incapaz de falar. Apesar disso ele não teve sua audição e visão afetadas e suas faculdades mentais continuar

O natal por Ed René kivitz

O Natal não é um só: um é o Natal do egoísmo e da tirania, outro é o Natal da abnegação e da diaconia; um é o Natal do ódio e do ressentimento, outro é o Natal do perdão e da reconciliação; um é o Natal da inveja e da competição, outro é o Natal da partilha e da comunhão; um é o Natal da mansão, outro é o Natal do casebre; um é o Natal do prazer e do amor, outro é o Natal do abuso e da infidelidade; um é o Natal no templo com orquestra e coral, outro é o Natal das prisões e dos hospitais; um é o Natal do shopping e do papai noel, outro é o Natal do presépio e do menino Jesus. O Natal não é um só: um é o Natal de José, outro é o Natal de Maria; um é o Natal de Herodes, outro é o Natal de Simeão; um é o Natal dos reis magos, outro é o Natal dos pastores no campo; um é o Natal do anjo mensageiro, outro é o Natal dos anjos que cantam no céu; um é o Natal do menino Jesus, outro é o Natal do pai dele. O Natal de José é o instante sublime quando toma no colo o Messias. A partir daquela primei