Pular para o conteúdo principal

Por que odiamos política?

Ó cristão safado e preguiçoso, rápido e disposto a consumir porcarias que de nada edificam. Você seria capaz de explicar por que a preguiça de pensar tomou por completo sua vida? Tenha um pouco de paciência e reflita.

Minha reflexão se iniciou quando…

…procurado por dois amigos em fase de decisão sobre suas candidaturas nas próximas eleições, fui inquirido sobre qual minha opinião a respeito. Confesso que já gastei muito tempo de minha vida revendo convicções a respeito do envolvimento de cristãos na política e, naquele momento, eu só pude dizer que meu desejo era realmente que houvessem candidatos em quem eu acreditasse.

Apenas quero ACREDITAR de verdade.

O problema desta apatia generalizada que tomou conta de nossa geração, é que um alto preço será pago num futuro nem tão distante assim. Tudo continuará ruim e, por omissão, somos tão culpados quanto cada corrupto no poder deste país.

A questão é analisarmos se de fato é necessário que um cristão se candidate a um cargo público. A experiência nos diz que militantes evangélicos geralmente são os piores. Então como transformar a história de uma cidade/estado/país sem estar diretamente à frente do poder?

No auge da perseguição ao cristianismo dentro do Império Romano, surgiu uma máxima que pode nos guiar para um caminho excelente e desafiador. Diziam que “o pensamento cristão é mais poderoso do que Roma“. Infelizmente esta frase não pode ser utilizada nos dias de hoje.

Creio que não faz diferença se o vereador eleito é um satanista, macumbeiro, ateu ou um pastor. Todos são pessoas da mesma laia. Pecadores e incapazes de buscar naturalmente o que é JUSTO. Porém, creio também em duas forças que, aplicadas em conjunto, quase que inevitavelmente proporcionam sucesso na proposta de transformar politicamente determinada região.

A primeira força é a oração. Mas não irei gastar meu tempo explicando como isto se dá e os “porquês”. Levante seu traseiro fétido da cadeira e procure na bíblia. Vai encontrar muitas explicações claras a respeito disto.

A segunda força é a influência. Não a que os evangélicos tem obtido às custas de formação de currais eleitorais, ou da terceirização de funções públicas em troca de dinheiro; mas através da influência moral individual que cada cristão DEVERIA exercer.

O político satanista ou ateu deveria, em tese, temer. Deveria, independente de suas crenças individuais, nutrir o temor que o Império Romano sentiu pelo pensamento cristão. Deveria ter respeito pelos mártires cristãos de nossa geração; e por todos os que, independente de governo, crise ou qualquer outra coisa, continuam a viver intensamente um evangelho unanimemente reconhecido como genuíno.

E nós, deveríamos dar o exemplo. Sendo aqueles que, renunciando ao lado sujo da política (tão visível em nossos denominacionalismos), começássemos a busca incessante pela justiça; não mais reclamando da má administração dos impostos, mas revelando que somos capazes de empreender com o que nos resta… e até com a nossa própria vida se necessário.

Deixemos Roma cuidar do que lhe é próprio; enquanto nós continuaremos a gastar nossa vida exclusivamente com o que é imp0rtante: pessoas.

A política é o reflexo do povo.
Porém, a política também é o reflexo da omissão da Igreja em todos os níveis.
Quando nós fizermos nossa parte, toda a sociedade será transformada.

Inclusive a política.
Ariovaldo Jr

Fonte : Ariovaldo Jr

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

William Barclay, o falso mestre

  O texto a seguir foi traduzido por mim, JT. Encontrado em inglês neste endereço . As citações de trechos bíblicos foram tiradas da bíblia Almeida Revista e Atualizada (ARA).     William Barclay, o falso mestre Richard Hollerman Estamos convencidos de que muitas pessoas não percebem o quão difundido o falso ensinamento está em nossos dias. Elas simplesmente vão à igreja ou aceitam ser membros da igreja e falham em ter discernimento espiritual com respeito ao que é ensinado pelo pastor, pregador ou outro "sacerdote". Elas meramente assumem que tudo está bem; caso contrário, o quartel-general denominacional certamente não empregaria uma pessoa em particular para representar sua doutrina publicamente. Esta é uma atitude desgraçadamente perigosa a sustentar, uma que nos conduzirá de forma desencaminhada e para dentro do erro. Alguns destes erros podem ser excessivamente arriscados e conduzirão ambos mestre e ouvinte à condenação eterna! Jesus nos advertiu sobre os fa...

Deus pegou no meu bilau

Bom pessoas e mudando um pouco de assunto, deixo pra vocês um texto muito bom do Marcos Botelho , leia e não esqueça de comentar. É lógico que você ficou escandalizado com o título desse artigo, não era para ser diferente, você é um brasileiro que cresceu com toda cultura e tradição católica latino americana onde os órgãos sexuais são as partes sujas e vergonhosas do corpo humano. Mas não é assim que Deus vê e nem que a bíblia fala do seu e do meu órgão sexual, a bíblia está cheia de referências boas sobre o sexo e sobre os órgãos sexuais, mesmo percebendo claramente que os tradutores tentaram disfarçar. Na narração de Gênesis 2.7 vemos Deus esculpindo o homem do barro, isso foi um escândalo para os outros povos e religiões, principalmente para os gregos que acreditavam que nenhum deus poderoso poderia tocar na matéria, principalmente no barro como um operário fazia. Hoje não temos a dificuldade de acreditar que Deus, na criação, sujou a mão de barro, mas temos tremenda dificuldade d...

O que aprendi com Esaú

Por Gonzaga Soares Gosto dos coadjuvantes da bíblia. Me identifico com eles, não sei ao certo o motivo. Talvez por não estarem sob os holofotes da trama, na qual figuram em plano secundário. Na historia dos gêmeos bíblicos, o foco narrativo é centrado em Jacó, restando a Esaú o papel de coadjuvante na trama de seu irmão. Todos conhecem a historia de Jacó, um relato bíblico cheio de intrigas, trapaças, traições e temor. Desde da primeira vez que li o texto bíblico, simpatizei com Esaú, que diante da traição da mãe e do irmão, sempre demostrou um caráter admirável. E como em um filme ou romance literário em que você torce pelo mocinho, que sofre com as maldades do vilão, eu torcia para que no final da história Esaú desse uma boa sova em Jacó. No entanto, o final da história é surpreendente e contraria todos os romance e filmes, em uma manifestação de pura graça.  Quando Jacó resolve regressar do seu exílio de vinte anos imposto pelo pecado que cometera contr...