Como que em complemento ao post do dia 08, e também para meditação, vejam esse texto sobre...
.
.
Desperdício imperdoável
Por volta do ano 474 a.C., Assuero, o rei da Pérsia, perguntou três vezes a Ester, sua esposa judia: “Qual é a tua petição?” (Et 5:3; 7:2; 9:12). Nas três vezes, ele garantiu que seu desejo se realizaria. Assuero, talvez o mesmo Xerxes, governava um império que tinha 127 províncias, desde a Índia, ao sul da Ásia, até a Etiópia, ao norte da África.
.
Trinta anos depois, provavelmente em 444 a.C., Artaxerxes, outro rei da Pérsia, declarou ao seu copeiro judeu, chamado Neemias: “Que me pedes agora?” (Ne 2:4).
Quase cinco séculos depois, lá pelo ano 30 d.C., Herodes Antipas prometeu a Salomé, filha de Herodias: “Pede-me o que quiseres, e eu to darei” (Mc 6:22).
Tanto Assuero como Herodes chegaram a declarar que dariam, se necessário, até a metade de seus reinos (Et 5:3; Mc 6:23).
.
.
Todos os três, Ester, Neemias e Salomé, fizeram pedidos precisos a Assuero, a Artaxerxes e a Herodes. Ester obteve o livramento dos judeus, condenados a morrer em massa, em um só dia. Neemias obteve licença para se ausentar do trabalho por longo período de tempo com o propósito de reconstruir Jerusalém e Salomé obteve a cabeça de João Batista.
.
Essa prontidão para atender pedidos não se restringe aos poderosos deste mundo. Deus também, mais do que eles, abre as portas do céu para derramar bênçãos sobre aqueles que se dirigem a Ele em oração.
.
.
Lá pelo ano 970 a.C., o Senhor apareceu em sonhos a Salomão e lhe disse: “Pede-me o que queres que Eu te dê” (1 Rs 3:5). O jovem rei lhe pediu e obteve sabedoria para governar o povo com justiça.
.
Ao profeta Jeremias, por volta de 627 a.C., falou: “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes” (Jr 33:3).
.
.
No Sermão da Montanha, Jesus declarou aos discípulos: “Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta.”
.
(Mt 7:7-8, NVI.) Na reunião do cenáculo, Jesus insistiu: “O que vocês pedirem em meu nome, Eu farei” (Jo 14:14, NVI).
.
.
Tiago é mais incisivo ainda: “[Vocês] não conseguem o que querem porque não pedem a Deus” (Tg 4:2, BLH).
.
.
O maior desperdício que uma pessoa pode cometer é não fazer uso da oração para preencher as suas necessidades pessoais e familiares, dentro de certos parâmetros que põem de lado os desejos egoístas e consumistas, que não são atendidos por Deus (Tg 4:3). Trata-se de um desperdício criminoso, masoquista, suicida e imperdoável.
.
"Sobre seus joelhos o crente é invencível." (C. H. Spurgeon)
.
Comentários