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A lição do carro importado

História pra aquecer nossa fé, de autor desconhecido. Leia abaixo.

Morava em Chicago um pregador batista muito pobre, Roy, que ganhou de seu irmão milionário um carro. Último tipo. Certa manhã, ao chegar ao estacionamento para apanhá-lo, o pregador deparou com um rapazinho mal vestido, com o rosto encostado a uma das janelas do "carrão". Tendo-o cumprimentado, ouviu do rapazola a pergunta:

"É seu, patrão?”
Diante da resposta afirmativa, o pregador ouviu nova pergunta: Quanto custou?
Sua resposta surpreendeu o menino:
"Não sei. Meu irmão me deu de presente."
.
Ao ouvir isso, os olhos do menino se arregalaram surpresos. Ele pensou um pouco, e disse depois com um ar de anseio sincero: "Eu queria.. Eu queria..."
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Roy pensou que podia adivinhar como ele iria terminar a sentença: "Eu queria ter um irmão assim". Mas, em vez disso, ficou pasmo quando o menino olhou para ele e disse:
.
"Eu queria SER um irmão assim..."
Isso moveu o coração do pregador a ponto de convidar o rapaz para dar uma volta no carro. Diante disso, ele (o rapaz) pediu para dirigirem-se à rua onde morava. Novamente, ele pensou que poderia adivinhar qual o desejo do rapazola - mostrar aos meninos da vizinhança a sua "conquista". Novamente, enganou-se.
.
O menino pediu-lhe que parasse por um instante num determinado ponto da rua, em frente a um velho conjunto habitacional. Desceu, prometendo voltar num instante. Depois de uns dez minutos, ele viu alguém descendo vagarosamente a escadaria sem iluminação. À sombra, desciam duas perninhas finas e tortas. Logo compreendeu que era o menino, carregando outra criança menor. Com certeza, seu irmão.
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Chegando à calçada, colocou-o gentilmente no chão, e disse pro irmão, todo empolgado:

"É como eu lhe disse. E um carro novinho em folha. O irmão deu para ele. Algum dia, eu vou comprar um carro assim para você!".
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"Quando ouvi essa história fiquei comovido com a generosidade de um irmão para com o outro. Mas não foi o presente do milionário que me impressionou. Afinal de contas, ele poderia ter comprado uma frota de Packards para o irmão com toda a facilidade. Não, eu me comovi com o desejo do menino favelado. Por que sonhava com uma prosperidade impossível? Não! Para que pudesse gastá-la prodigamente com o irmão! Eu gostaria de ser um irmão assim. E você?
.

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