Pular para o conteúdo principal

Sagrado (73º episódio): Espíritas

Terceiro episódio do novo tema: Destino ‘versus’ livre arbítrio. Não é o Cesar Perri que aparece no episódio, mas outro Cesar: Cesar Reis. Nesta série de episódio parece que os representantes “oficiais” resolveram tirar umas férias. Pois bem, é esse outro Cesar quem responde às seguintes perguntas:
1) Se muitos acreditam que a trajetória das pessoas está definida previamente, como podemos ser responsabilizados por atos que independem, em última instância, de nossa vontade?
2) Devemos aceitar as adversidades que atravessamos como algo irremediável?
 
Carlos Vereza cita um provérbio chinês: “Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos”.
 
 
 
 
 
 
A primeira pergunta foi mal formulada, pois parece partir do pressuposto de que se muitas pessoas creem em algo, então isso é verdade ou tem grandes probabilidades de ser verdade. Esse é mais um tipo de argumento falacioso, é o Argumentum ad Numerum. O que o narrador deveria falar, de fato, era “Partindo da ideia de que tudo já foi pré-determinado, não podemos ser responsabilizados por nossos atos, pois, na verdade, não os escolhemos praticá-los, apenas fizemos algo que já foi estabelecido, não é mesmo? O espiritismo partilha esse princípio?”
 
A resposta do Cesar à esse questionamento mostra que o espiritismo crê em livre arbítrio; entretanto, o que a própria doutrina prega entra, até certo ponto, em conflito com isso. O espiritismo prega que reencarnamos para pagar nosso pecados. Então não temos uma total liberdade de fazer escolhas de como vai ser nossa vida porque, em parte, ela terá de ter sofrimento para pagar os erros passados. O livre arbítrio defendido pelos espíritas é restrito somente à escolha do que faremos perante alguns acontecimentos, percebeu?
 
Ao responder à segunda pergunta o Cesar apenas mostrou claramente a visão do espiritismo em relação à vida. Não há o que se dizer a respeito. Só nos resta o uso da apologética (a defesa da fé) para refutar os ensinamento dessa crença.
 
 
Para ajudar na compreensão do vídeo: significado de ‘resignação’ e ‘amealhar’ no Dicionário Aulete. Clique nas palavras.

Comentários

NeLsOn NeTo disse…
poxa sei que vc avisou que só iria postar sagrado neste mês mas minha reclamação não é por conta disto...vc até poderia estar postando diversas outras coisas mas essa série sagrado parece não ter fim...vc tem todo direito de discordar de mim mas gostaria de fazer esse comentário como leitor e visitante assíduo deste blog que por sinal acho muito legal pois o acompanho desde a primeira postagem.

Gostaria de não ser mal entendido isto é só uma crítica minha e somente minha... acredito que este meu comentário será bem visto por vc...pois sei que é uma pessoa sensata...

aAo tempo que também gostaria de te parabenizar por outras diversas postagens...

Abraços!!!!

DEUS continue te abençoando!!!!
JT disse…
Primeiramente... obrigado, Nelson, pela sua assiduidade nas visitas ao Mural.

Agora, observe direitinho que lá no aviso não dissemos que iríamos só postar a série Sagrado durante todo o mês de janeiro, mas sim que iríamos fazer isso durante um tempinho agora no início do ano. Não deixamos definido esse 'tempinho'.

A série Sagrado não é perpétua. Ela vai acabar um dia. Veja no link que aparece sempre abaixo de cada vídeo a lista de temas que ainda faltam abordarem para que você tenha ideia de quando ela termina, OK? Enquanto não voltamos à lida (e com um novo visual pro blog), você pode visitar os blogs/sites que estão aí nos NOSSOS FAVORITOS.

Outra coisa... o Mural não é feito por uma pessoas só não, viu?! Sou colaborador junto com o Gonzaga!
NeLsOn NeTo disse…
sei que não é só vc...conheço muito bem o gonzaga pois sou noivo da sobrinha dele...te elogiei pelas postagens pq as deles sempre elogio quando o vejo...inclusive já cheguei a ver a prévia do template de vcs e acho que vai ficar muito bom espero que vcs retornem logoa ativa e com ânimos renovados...

Abraços!!!!

Postagens mais visitadas deste blog

O escafandro e a borboleta

Uma dica de filme bacana, um motivacional apesar de não ser um filme cristão.     por Juliana Dacoregio   Impossível assistir a O escafandro e a borboleta (França/EUA, 2007) e não pensar em valorizar mais a própria vida. É o pensamento mais simplista possível, mas é também o mais sábio. Eu estava com um certo receio de assistir ao filme. Sabia do que se tratava e não queria sentir o peso da tragédia daquele homem. É uma história realmente pesada. E por mais que Jean Dominique Bauby – que, baseado em sua própria história, escreveu o livro homônimo que deu origem ao filme – conseguisse rir apesar de sua situação, o riso dele faz só faz aumentar o nosso desconforto, por ficar evidente que seu rosto permanece estático enquanto há emoções em seu interior.   Bauby se viu preso em seu próprio corpo em 1995, quando sofreu um derrame que o deixou totalmente paralisado e incapaz de falar. Apesar disso ele não teve sua audição e visão afetadas e suas faculdades mentais continuar

William Barclay, o falso mestre

  O texto a seguir foi traduzido por mim, JT. Encontrado em inglês neste endereço . As citações de trechos bíblicos foram tiradas da bíblia Almeida Revista e Atualizada (ARA).     William Barclay, o falso mestre Richard Hollerman Estamos convencidos de que muitas pessoas não percebem o quão difundido o falso ensinamento está em nossos dias. Elas simplesmente vão à igreja ou aceitam ser membros da igreja e falham em ter discernimento espiritual com respeito ao que é ensinado pelo pastor, pregador ou outro "sacerdote". Elas meramente assumem que tudo está bem; caso contrário, o quartel-general denominacional certamente não empregaria uma pessoa em particular para representar sua doutrina publicamente. Esta é uma atitude desgraçadamente perigosa a sustentar, uma que nos conduzirá de forma desencaminhada e para dentro do erro. Alguns destes erros podem ser excessivamente arriscados e conduzirão ambos mestre e ouvinte à condenação eterna! Jesus nos advertiu sobre os farise

O natal por Ed René kivitz

O Natal não é um só: um é o Natal do egoísmo e da tirania, outro é o Natal da abnegação e da diaconia; um é o Natal do ódio e do ressentimento, outro é o Natal do perdão e da reconciliação; um é o Natal da inveja e da competição, outro é o Natal da partilha e da comunhão; um é o Natal da mansão, outro é o Natal do casebre; um é o Natal do prazer e do amor, outro é o Natal do abuso e da infidelidade; um é o Natal no templo com orquestra e coral, outro é o Natal das prisões e dos hospitais; um é o Natal do shopping e do papai noel, outro é o Natal do presépio e do menino Jesus. O Natal não é um só: um é o Natal de José, outro é o Natal de Maria; um é o Natal de Herodes, outro é o Natal de Simeão; um é o Natal dos reis magos, outro é o Natal dos pastores no campo; um é o Natal do anjo mensageiro, outro é o Natal dos anjos que cantam no céu; um é o Natal do menino Jesus, outro é o Natal do pai dele. O Natal de José é o instante sublime quando toma no colo o Messias. A partir daquela primei