Foto: Gonzaga Jr
Tito é um ministro do evangelho a quem Paulo deixa na ilha de Creta para ajudar a organizar a igreja que tinha surgido por lá (atos não relata a estadia de Paulo em Creta).
Tito é alguém muito estimado por Paulo, um verdadeiro filho na fé (1:4) que já viajou com ele antes (Gl. 2:1) ajudando inclusive a organizar a problemática igreja de Corinto (2co. 8:23).
É alguém habilidoso no lidar com pessoas, resolver problemas e constituir liderança (1:5), alguém que conhece bem a sã doutrina do evangelho (2:1).
Porém, na situação do livro, a igreja de Creta havia nascido há pouco tempo e ainda haviam muitos indivíduos com costumes pecaminosos e com pouco entendimento da palavra. Além disso, não era uma cidade fácil; o padrão moral da sociedade era baixo, havia pirataria (no sentido de piratas mesmo), orgias, bebedices, e coisas semelhantes!
Daí Paulo escreve essa carta para animar Tito diante do grande trabalho que ele tinha pela frente; não seria fácil.
A estrutura do livro é de uma alternância de ideias. Paulo mostra de forma alternada duas ideias principais: Conhecimento e Prática ou Doutrina e Conduta!
Paulo faz esse intercâmbio falando da doutrina e depois da conduta. Ele ensina sobre a graça, sobre questões de ordem espiritual e depois aplica a doutrina na vida prática. O livro de Tito nos ensina que a doutrina deve ser prática (3:8)! Ela deve nos levar às boas obras (2:13-14)! Não adianta dizer que se conhece a Deus e continuar tendo uma vida de devassidão (1:16)!!!!
Existia um grupo dentro da igreja de Creta que era o dos judaizantes (os da circuncisão 1:10). Eles se orgulhavam muito porque guardavam e seguiam rituais judaicos, como a circuncisão, os mandamentos, falavam sobre as genealogias e coisas assim; porém, na prática, a vida deles era totalmente errada!
O livro de Tito é um aviso de que nossa religiosidade não é nada, e que são as nossas boas obras, nossa conduta que provam se realmente conhecemos a Deus.
Todo nosso conhecimento bíblico, nossa cultura evangélica, nosso levantar as mãos, nossa frequência nos cultos, nossas vigílias, intercessões, batalhas espirituais NÃO SÃO NADA SE NÃO APRENDERMOS A NOS DISTINGUIR nas boas obras pelos necessitados (3:14).
O tema central são as boas obras que devem acompanhar a vida do Cristão. Essas boas obras não são saber a bíblia de cor, ir aos cultos, orar tantas horas ou coisas assim da nossa religiosidade, mas são algo prático que alcança a sociedade.
Tito 3:8 diz "Fiel é esta palavra, e quero que a proclames com firmeza para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras. Essas coisas são boas e proveitosas aos homens."
Essas "boas obras" no grego são "Kalon Ergon", o que significa "algo que é proveitoso, bom, admirável e útil aos homens".
Ou seja, a igreja foi constituída para ser útil aos homens, à sociedade!
"Um povo todo seu, zeloso de boas obras." (2:14c)
Mas não adianta também querer agora começar a praticar essas boas obras como um meio de salvação, não é isso que Paulo ensina, pois (3:4-7):
Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.
Essas boas obras não são um requisito para a salvação, não foi por obras de justiça que praticamos que ele nos salvou. A salvação é pela graça, porém, a salvação pela graça tem um propósito que vai além de nós mesmos e alcança o próximo, pois:
Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo; O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Deus nos salva e purifica pela graça para que possamos ser um povo exclusivo dele, zeloso, e de boas obras. Isso está explícito também em 2:11:
Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e PIEDOSAMENTE!
Tito é alguém muito estimado por Paulo, um verdadeiro filho na fé (1:4) que já viajou com ele antes (Gl. 2:1) ajudando inclusive a organizar a problemática igreja de Corinto (2co. 8:23).
É alguém habilidoso no lidar com pessoas, resolver problemas e constituir liderança (1:5), alguém que conhece bem a sã doutrina do evangelho (2:1).
Porém, na situação do livro, a igreja de Creta havia nascido há pouco tempo e ainda haviam muitos indivíduos com costumes pecaminosos e com pouco entendimento da palavra. Além disso, não era uma cidade fácil; o padrão moral da sociedade era baixo, havia pirataria (no sentido de piratas mesmo), orgias, bebedices, e coisas semelhantes!
Daí Paulo escreve essa carta para animar Tito diante do grande trabalho que ele tinha pela frente; não seria fácil.
A estrutura do livro é de uma alternância de ideias. Paulo mostra de forma alternada duas ideias principais: Conhecimento e Prática ou Doutrina e Conduta!
Paulo faz esse intercâmbio falando da doutrina e depois da conduta. Ele ensina sobre a graça, sobre questões de ordem espiritual e depois aplica a doutrina na vida prática. O livro de Tito nos ensina que a doutrina deve ser prática (3:8)! Ela deve nos levar às boas obras (2:13-14)! Não adianta dizer que se conhece a Deus e continuar tendo uma vida de devassidão (1:16)!!!!
Existia um grupo dentro da igreja de Creta que era o dos judaizantes (os da circuncisão 1:10). Eles se orgulhavam muito porque guardavam e seguiam rituais judaicos, como a circuncisão, os mandamentos, falavam sobre as genealogias e coisas assim; porém, na prática, a vida deles era totalmente errada!
O livro de Tito é um aviso de que nossa religiosidade não é nada, e que são as nossas boas obras, nossa conduta que provam se realmente conhecemos a Deus.
Todo nosso conhecimento bíblico, nossa cultura evangélica, nosso levantar as mãos, nossa frequência nos cultos, nossas vigílias, intercessões, batalhas espirituais NÃO SÃO NADA SE NÃO APRENDERMOS A NOS DISTINGUIR nas boas obras pelos necessitados (3:14).
O tema central são as boas obras que devem acompanhar a vida do Cristão. Essas boas obras não são saber a bíblia de cor, ir aos cultos, orar tantas horas ou coisas assim da nossa religiosidade, mas são algo prático que alcança a sociedade.
Tito 3:8 diz "Fiel é esta palavra, e quero que a proclames com firmeza para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras. Essas coisas são boas e proveitosas aos homens."
Essas "boas obras" no grego são "Kalon Ergon", o que significa "algo que é proveitoso, bom, admirável e útil aos homens".
Ou seja, a igreja foi constituída para ser útil aos homens, à sociedade!
"Um povo todo seu, zeloso de boas obras." (2:14c)
Mas não adianta também querer agora começar a praticar essas boas obras como um meio de salvação, não é isso que Paulo ensina, pois (3:4-7):
Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.
Essas boas obras não são um requisito para a salvação, não foi por obras de justiça que praticamos que ele nos salvou. A salvação é pela graça, porém, a salvação pela graça tem um propósito que vai além de nós mesmos e alcança o próximo, pois:
Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo; O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Deus nos salva e purifica pela graça para que possamos ser um povo exclusivo dele, zeloso, e de boas obras. Isso está explícito também em 2:11:
Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e PIEDOSAMENTE!
De nada adianta o nosso blá blá blá evangélico se não tivermos obras que provem que recebemos a graça de Deus, pois a Graça tem o poder de ENSINAR os salvos a renunciarem as concupiscencias e a viverem piedosamente. Tão pouco podemos achar que é por meio dessas boas obras que somos salvos, ou que merecemos algo de Deus só porque praticamos boas obras; elas são apenas o fruto natural do nosso relacionamento com Deus, a consequência da graça nas nossas vidas.
Pedro Fortunato
(Pedro Fortunato é missionário da JOCUM, "Jovens Com Uma Missão")
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