De volta com nosso espaço musical aqui no blog. O som do mural traz até vocês toda a genialidade de Mercedes Sosa, La Negra de las Américas.
Descoberta aos quinze anos de idade, cantando numa competição de uma rádio local da cidade natal, quando foi-lhe oferecido um contrato de dois meses.
Admirada pelo timbre de contralto, gravou o primeiro disco Canciones con Fundamento, com um perfil de folk argentino. Consagrou-se internacionalmente nos EUA e Europa em 1967, e em 1970, com Ariel Ramirez e Felix Luna, gravando Cantata Sudamericana e Mujeres Argentinas. Gravou um tributo também à chilena Violeta Parra.
Sosa interpreta um vasto repertório, gravando canções de vários estilos. Atua freqüentemente com muitos músicos argentinos como León Gieco, Charly García, Antonio Tarragó Ros, Rodolfo Mederos e Fito Páez, e outros latino-americanos como Milton Nascimento, Fagner e Silvio Rodríguez.
É também uma conhecida ativista política de esquerda, foi peronista na juventude. Em tempos mais recentes manifestou-se como forte opositora da figura de Carlos Menem e apoiou a eleição do atual presidente Néstor Kirchner. A preocupação sócio-política refletiu-se no repertório interpretado, tornando-se uma das grandes expoentes da Nueva Canción, um movimento musical latino-americano da década de 60, com raízes africanas, cubanas, andinas e espanholas.
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No Brasil, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, entre outros artistas, são expressões da Nueva Canción, marcada por uma ideologia de rechaço ao alegado imperialismo norte-americano, ao consumismo e à desigualdade social.
Veja e ouça um pouco da potente voz de La Negra: Gracias a La Vida, Razon de vivir e Canción con todos
Comentários
Não botou o clipe da minha música preferida dela: Duerme Negrito. :-(( Pode ser que nem seja dela, que ela tenha apenas gravado uma versão, mas eu gosto cantada na voz dela.
Tá certo que na letra fala-se de um tal "diablo blanco"; porém, creio que deve ser algum personagem folclórico da cultura de quem compôs a música. Mas tudo bem. Se é pra evitar reclamações por parte de quem lê o Mural, esquece a música. ;-)
JT Ollemhebb
Filho de pai quéchua e mãe basca, mudou-se ainda criança com a família para Agustín Roca, em cuja ferrovia seu pai trabalhava.
Na adolescência, começa a tomar aulas de violão com o concertista Bautista Almirón, viajando diariamente os 15 quilômetros que o separavam da casa do mestre.
É dessa época o pseudônimo Atahualpa Yupanqui, em homenagem a Atahualpa e Tupac Yupanqui, os últimos governantes incas.
E não se preocupe fvou fica devendo o vidéo de Duerme Negrito, mas logo, logo post ele aqui no blog em uma nova seção ok.
Um abração e fica na paz!
Gonzaga