Pular para o conteúdo principal

Mentiras jornalísticas, missões e índios

Lembram dums posts agora do começo de setembro onde falamos de infanticídio entre os indígenas? Falava-se da índia Hakani e também de missões. Revejam aqui e aqui.
 
Pois bem, descobrimos uma matéria da Revista Ultimato, de seu editor (Marcos Bontempo), falando de missões e sua influência na vida dos índios brasileiros. Há uma denúncia sobre como esse assunto foi tratado recentemente pela mídia secular. Vejam a matéria reproduzida a seguir.
 
As mentiras que os jornalistas contam
 
É fácil descobrir a “religião” de qualquer bandido, em especial os que se declaram evangélicos. O difícil trabalho de separar o joio do trigo é feito rapidamente pela imprensa e somos informados com presteza a cada novo “irmão” em cana. A boa notícia é que, se a opção religiosa do delinqüente é omitida, as igrejas evangélicas podem respirar aliviadas. Assim funciona a “liberdade de empresa”. Publica-se o que os donos da empresa mandam. Até aí, nada de novo. O problema é que a mensagem que se lê é tomada como verdade.
 
O roteiro não é novo. Índios, religião e manipulação -- não necessariamente nessa ordem. É assim a, digamos, peça de ficção assinada pelo jornalista Felipe Milanez e publicada pela revista "Carta Capital", edição 505, em julho. Com o título Contágio nas matas, a caudalosa matéria consegue a proeza de ser tosca e trágica ao mesmo tempo, e Jovens com Uma Missão é o alvo da metralhadora desarvorada do jornalista e suas fontes. "Prateleira" abre espaço agora para a carta-resposta da JOCUM.
 
Leia o livro
Indígenas do Brasil, Ronaldo Lidório (org.)
.
Leia o que Ultimato publicou sobre o assunto

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

William Barclay, o falso mestre

  O texto a seguir foi traduzido por mim, JT. Encontrado em inglês neste endereço . As citações de trechos bíblicos foram tiradas da bíblia Almeida Revista e Atualizada (ARA).     William Barclay, o falso mestre Richard Hollerman Estamos convencidos de que muitas pessoas não percebem o quão difundido o falso ensinamento está em nossos dias. Elas simplesmente vão à igreja ou aceitam ser membros da igreja e falham em ter discernimento espiritual com respeito ao que é ensinado pelo pastor, pregador ou outro "sacerdote". Elas meramente assumem que tudo está bem; caso contrário, o quartel-general denominacional certamente não empregaria uma pessoa em particular para representar sua doutrina publicamente. Esta é uma atitude desgraçadamente perigosa a sustentar, uma que nos conduzirá de forma desencaminhada e para dentro do erro. Alguns destes erros podem ser excessivamente arriscados e conduzirão ambos mestre e ouvinte à condenação eterna! Jesus nos advertiu sobre os farise

O escafandro e a borboleta

Uma dica de filme bacana, um motivacional apesar de não ser um filme cristão.     por Juliana Dacoregio   Impossível assistir a O escafandro e a borboleta (França/EUA, 2007) e não pensar em valorizar mais a própria vida. É o pensamento mais simplista possível, mas é também o mais sábio. Eu estava com um certo receio de assistir ao filme. Sabia do que se tratava e não queria sentir o peso da tragédia daquele homem. É uma história realmente pesada. E por mais que Jean Dominique Bauby – que, baseado em sua própria história, escreveu o livro homônimo que deu origem ao filme – conseguisse rir apesar de sua situação, o riso dele faz só faz aumentar o nosso desconforto, por ficar evidente que seu rosto permanece estático enquanto há emoções em seu interior.   Bauby se viu preso em seu próprio corpo em 1995, quando sofreu um derrame que o deixou totalmente paralisado e incapaz de falar. Apesar disso ele não teve sua audição e visão afetadas e suas faculdades mentais continuar

O natal por Ed René kivitz

O Natal não é um só: um é o Natal do egoísmo e da tirania, outro é o Natal da abnegação e da diaconia; um é o Natal do ódio e do ressentimento, outro é o Natal do perdão e da reconciliação; um é o Natal da inveja e da competição, outro é o Natal da partilha e da comunhão; um é o Natal da mansão, outro é o Natal do casebre; um é o Natal do prazer e do amor, outro é o Natal do abuso e da infidelidade; um é o Natal no templo com orquestra e coral, outro é o Natal das prisões e dos hospitais; um é o Natal do shopping e do papai noel, outro é o Natal do presépio e do menino Jesus. O Natal não é um só: um é o Natal de José, outro é o Natal de Maria; um é o Natal de Herodes, outro é o Natal de Simeão; um é o Natal dos reis magos, outro é o Natal dos pastores no campo; um é o Natal do anjo mensageiro, outro é o Natal dos anjos que cantam no céu; um é o Natal do menino Jesus, outro é o Natal do pai dele. O Natal de José é o instante sublime quando toma no colo o Messias. A partir daquela primei