Tenho aprendido a cada dia em Deus que Evangelho sem autenticidade de vida não é o Evangelho de Jesus Cristo. Depois que comecei a viver segundo esta premissa, tenho experimentado o mover da Graça de Deus me conduzindo, a cada dia, e me transformando mais e mais, de fé em fé, na imagem Daquele que reconciliou nossas vidas com Ele mesmo.
Hoje não consigo ser outra coisa a não ser eu mesmo. Aonde quer que eu vá, pela Graça de Deus, consigo ser eu, tanto diante Dele como diante dos homens. E hoje, já não estou mais disposto em dedicar cada minuto da minha existência com qualquer outra coisa que não seja o Evangelho de Jesus: que é a autenticidade de espírito. Não quero viver mais preocupado, com neuroses, com esquizofrenias, ou seja lá o que for, achando que irei para o castigo eterno, que perderei minha salvação, ou coisa do tipo, em nome de uma espiritualidade pagã do início ao fim.
Já fui “espiritual” o suficiente para viver segundo o: não toque, não prove, não manuseies.
Já fui “espiritual” a ponto de negar minha humanidade para viver uma realidade que tenho certeza: qualquer fariseu não agüentaria mais que um minuto com tal fardo.
Já fui “espiritual” o suficiente para viver uma neurose louca, em nome de uma santidade que quase me tirou a vida.
Já fui “espiritual” de modo que quem não fazia o que eu fazia estava condenado ao inferno.
Já fui “espiritual” o suficiente para julgar mais da metade da minha igreja e grupo de jovens e dizer que eles eram parceiros do Inimigo.
Já fui “espiritual” o suficiente para colocar o mundo todo no mesmo saco e entrega-los a Satanás, pois pensava que todos já estavam mortos mesmos, visto que não queriam ser “evangélicos”.
Já fui “espiritual” a ponto de estar junto dos meus amigos e nem sequer rir, ou me divertir, pois tinha medo de me parecer um “mundano”.
Já fui “espiritual” o suficiente para ouvir piadas e me segurar para não dar gargalhas, porém o meu interior queria mesmo era entrar na dança.
Já fui “espiritual” o suficiente para me orgulhar de minhas obras, ouvindo pessoas dizer que para ser igual a muitos crentes era melhor nem ser (claro que estes falavam dos piores exemplos de vida dos evangélicos).
Mas, também, Já fui “espiritual” o suficiente para ouvir um amigo meu, e que Deus me perdoe, dizer que para ser aquele crente em que eu me transformara, ele também não desejava ser; ou seja: (e isto escrevo com pesar no coração) Já fui “espiritual” para perder amigos pensando que estava amando a Deus, quando na verdade estava amando apenas a Igreja e aos cargos e funções que nela tenho, e a minha reputação.
Mas Graças a Deus que, em Cristo, me deu a vitória e me libertou dessas alienações que a religião ministra no coração de todo aquele que não conhece a Verdade, e vive como se ainda estivesse morto em seus pecados.
Mas agora, tenho uma Boa Nova a todos: quem deseja sair desse estado alienante, digo-vos que o que vos espera são vida e paz no espírito do Evangelho; porque em todo aquele em que a Luz se manifesta, produz verdade e autenticidade de vida, pois lembre-se: somente a Verdade Liberta.
Então, meu amigo, viva e viva muito bem!!!
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