Pular para o conteúdo principal

Vilarejo

Por Gonzaga S.
.
Uma das minhas canções preferidas é "Vilarejo" de Marisa Monte. A canção fala de uma vila bucólica onde cabe todo o mundo, desde Palestina a Shangri-lá, terra de heróis, lares de mãe, frutas no quintal, onde o tempo espera, as janelas estão abertas, em todas as mesas tem pão, flores enfeitam caminhos, destinos, vestidos. Peitos fartos , filhos fortes ...

A doçura da melodia e a letra maravilhosa nos faz viajar para este "lugar real" e nos causa uma certa nostalgia que me faz pensar que fomos feitos para este lugar. É um paradoxo sentir saudades de um lugar onde nunca estivemos, mas que permeia cada canto da nossa alma. Vilarejo é simples e belo; é o mundo como Deus o projetou.

Comentários

Anônimo disse…
Já tinha ouvido esta música algumas vezes, mas sem atentar para a letra, pois muitas vezes me detenho mais em ouvir a melodia. Não sabia que ela era Vilarejo e que a letra era tão bonita assim.

Quanto à letra e seu efeito "nostálgico", é interessante isso! Também sinto, de vez em quando, esse sentimento que costumo chamar de "saudades de lugares e tempos em que nunca estive (ou seria: onde ainda não estive?)".
Penso em lugares e tempos criados na minha imaginação, em lugares reais onde nunca estive e também imagino um mundo ideal. O que seria isso? Um desejo que Deus inseriu dentro de nós assim como aquela "moral/bom senso" que Paulo fala nos primeiros capítulos de Romanos?
Quem permanecer verá!

JT Ollemhebb
Anônimo disse…
cara adorei o seu ponto de vista

Postagens mais visitadas deste blog

William Barclay, o falso mestre

  O texto a seguir foi traduzido por mim, JT. Encontrado em inglês neste endereço . As citações de trechos bíblicos foram tiradas da bíblia Almeida Revista e Atualizada (ARA).     William Barclay, o falso mestre Richard Hollerman Estamos convencidos de que muitas pessoas não percebem o quão difundido o falso ensinamento está em nossos dias. Elas simplesmente vão à igreja ou aceitam ser membros da igreja e falham em ter discernimento espiritual com respeito ao que é ensinado pelo pastor, pregador ou outro "sacerdote". Elas meramente assumem que tudo está bem; caso contrário, o quartel-general denominacional certamente não empregaria uma pessoa em particular para representar sua doutrina publicamente. Esta é uma atitude desgraçadamente perigosa a sustentar, uma que nos conduzirá de forma desencaminhada e para dentro do erro. Alguns destes erros podem ser excessivamente arriscados e conduzirão ambos mestre e ouvinte à condenação eterna! Jesus nos advertiu sobre os farise

O escafandro e a borboleta

Uma dica de filme bacana, um motivacional apesar de não ser um filme cristão.     por Juliana Dacoregio   Impossível assistir a O escafandro e a borboleta (França/EUA, 2007) e não pensar em valorizar mais a própria vida. É o pensamento mais simplista possível, mas é também o mais sábio. Eu estava com um certo receio de assistir ao filme. Sabia do que se tratava e não queria sentir o peso da tragédia daquele homem. É uma história realmente pesada. E por mais que Jean Dominique Bauby – que, baseado em sua própria história, escreveu o livro homônimo que deu origem ao filme – conseguisse rir apesar de sua situação, o riso dele faz só faz aumentar o nosso desconforto, por ficar evidente que seu rosto permanece estático enquanto há emoções em seu interior.   Bauby se viu preso em seu próprio corpo em 1995, quando sofreu um derrame que o deixou totalmente paralisado e incapaz de falar. Apesar disso ele não teve sua audição e visão afetadas e suas faculdades mentais continuar

O natal por Ed René kivitz

O Natal não é um só: um é o Natal do egoísmo e da tirania, outro é o Natal da abnegação e da diaconia; um é o Natal do ódio e do ressentimento, outro é o Natal do perdão e da reconciliação; um é o Natal da inveja e da competição, outro é o Natal da partilha e da comunhão; um é o Natal da mansão, outro é o Natal do casebre; um é o Natal do prazer e do amor, outro é o Natal do abuso e da infidelidade; um é o Natal no templo com orquestra e coral, outro é o Natal das prisões e dos hospitais; um é o Natal do shopping e do papai noel, outro é o Natal do presépio e do menino Jesus. O Natal não é um só: um é o Natal de José, outro é o Natal de Maria; um é o Natal de Herodes, outro é o Natal de Simeão; um é o Natal dos reis magos, outro é o Natal dos pastores no campo; um é o Natal do anjo mensageiro, outro é o Natal dos anjos que cantam no céu; um é o Natal do menino Jesus, outro é o Natal do pai dele. O Natal de José é o instante sublime quando toma no colo o Messias. A partir daquela primei