Pular para o conteúdo principal

O melhor ou as sobras?

"De todos os vossos dons oferecereis toda oferta alçada do SENHOR; do melhor deles, a sua santa parte" (Números 18:29).

Quando você convida pessoas importantes para visitar sua casa, pega as sobras existentes na geladeira e esquenta para eles, servindo-os em pratos de plástico em frente à televisão? Claro que não. Nós procuramos fazer uma comida especial, usamos as melhores louças e talheres, e organizamos nosso horário de forma a oferecer um tempo bastante agradável aos nossos convidados. Em outras palavras, oferecemos a eles o que temos de melhor.

E tem sido assim também quando convidamos o Senhor Jesus para estar em nossa vida espiritual? O que temos oferecido a Ele? Temos lhe dado as "sobras" de nosso tempo no trabalho, com a família ou com os divertimentos? Temos lhe dado as "sobras" dos talentos dedicados a nossas organizações sociais, atividades esportivas e passatempos? Temos lhe dado as "sobras" de nosso dinheiro, após pagarmos as despesas, os impostos e separar alguma quantia para as férias?

Não há convidado mais importante ou especial do que o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Quando Ele entra em nossa casa espiritual o ambiente fica mais brilhante, mais iluminado, mais perfumado. Ele transforma a tristeza em alegria, o desentendimento em tranquilidade, as incertezas em uma fé genuína e inabalável.

Devemos oferecer-Lhe as primícias de nosso tempo, de nossos talentos, de nosso dinheiro, de nosso amor. Nosso coração deve estar aberto para Ele e nossa vida deve seguir a Sua direção.

Quando este convidado especial está em nossa casa, tudo é alegria, tudo é bênção. Estamos sempre felizes e a nossa felicidade contamina todo o local.

Temos dado ao Senhor que morreu por nós a melhor parte ou apenas as "sobras"?

Paulo Roberto Barbosa

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

William Barclay, o falso mestre

  O texto a seguir foi traduzido por mim, JT. Encontrado em inglês neste endereço . As citações de trechos bíblicos foram tiradas da bíblia Almeida Revista e Atualizada (ARA).     William Barclay, o falso mestre Richard Hollerman Estamos convencidos de que muitas pessoas não percebem o quão difundido o falso ensinamento está em nossos dias. Elas simplesmente vão à igreja ou aceitam ser membros da igreja e falham em ter discernimento espiritual com respeito ao que é ensinado pelo pastor, pregador ou outro "sacerdote". Elas meramente assumem que tudo está bem; caso contrário, o quartel-general denominacional certamente não empregaria uma pessoa em particular para representar sua doutrina publicamente. Esta é uma atitude desgraçadamente perigosa a sustentar, uma que nos conduzirá de forma desencaminhada e para dentro do erro. Alguns destes erros podem ser excessivamente arriscados e conduzirão ambos mestre e ouvinte à condenação eterna! Jesus nos advertiu sobre os farise

O escafandro e a borboleta

Uma dica de filme bacana, um motivacional apesar de não ser um filme cristão.     por Juliana Dacoregio   Impossível assistir a O escafandro e a borboleta (França/EUA, 2007) e não pensar em valorizar mais a própria vida. É o pensamento mais simplista possível, mas é também o mais sábio. Eu estava com um certo receio de assistir ao filme. Sabia do que se tratava e não queria sentir o peso da tragédia daquele homem. É uma história realmente pesada. E por mais que Jean Dominique Bauby – que, baseado em sua própria história, escreveu o livro homônimo que deu origem ao filme – conseguisse rir apesar de sua situação, o riso dele faz só faz aumentar o nosso desconforto, por ficar evidente que seu rosto permanece estático enquanto há emoções em seu interior.   Bauby se viu preso em seu próprio corpo em 1995, quando sofreu um derrame que o deixou totalmente paralisado e incapaz de falar. Apesar disso ele não teve sua audição e visão afetadas e suas faculdades mentais continuar

O natal por Ed René kivitz

O Natal não é um só: um é o Natal do egoísmo e da tirania, outro é o Natal da abnegação e da diaconia; um é o Natal do ódio e do ressentimento, outro é o Natal do perdão e da reconciliação; um é o Natal da inveja e da competição, outro é o Natal da partilha e da comunhão; um é o Natal da mansão, outro é o Natal do casebre; um é o Natal do prazer e do amor, outro é o Natal do abuso e da infidelidade; um é o Natal no templo com orquestra e coral, outro é o Natal das prisões e dos hospitais; um é o Natal do shopping e do papai noel, outro é o Natal do presépio e do menino Jesus. O Natal não é um só: um é o Natal de José, outro é o Natal de Maria; um é o Natal de Herodes, outro é o Natal de Simeão; um é o Natal dos reis magos, outro é o Natal dos pastores no campo; um é o Natal do anjo mensageiro, outro é o Natal dos anjos que cantam no céu; um é o Natal do menino Jesus, outro é o Natal do pai dele. O Natal de José é o instante sublime quando toma no colo o Messias. A partir daquela primei