Pular para o conteúdo principal

Sagrado (104º episódio): Espíritas

Sexto episódio dentro do tema  Corrupção. Cesar Reis responde às perguntas:
1) Como explicar quando a fé é utilizada para se conseguir vantagens materiais?
e
2)  A religião não deveria estar mais presente no combate à prática da corrupção, que prejudica tantas vidas?
 
Carlos Vereza cita Aristóteles: “Quanto à virtude, não basta conhecê-la, devemos tentar também possuí-la e colocá-la em prática”.
 
O vídeo deste episódio não está disponível no Globo Vídeos. Você vai ter de assistí-lo no site da série mesmo. Clique na imagem abaixo e lá na página escolha o vídeo do dia 25/02/2010.
 
 image
 
 
 
Interessante a afirmação do Cesar dissociando fé de religiosidade (‘religiosidade’ no sentido  negativo). Só tenho a impressão, entretanto, que em um episódio passado ele mesmo proferiu umas palavras que demonstravam crer o espiritismo na salvação por obras, coisa que reflete, no fim das contas, a manifestação de ‘religiosidade’ justamente nesse sentido negativo, ou seja, o de apego/zelo por seguir dogmas, regras e leis.
 
Ao responder à segunda pergunta, o Cesar parece querer usar um trecho bíblico para dar força ao seu argumento – mais especificamente a fala de Jesus em Mateus 18:7: “Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo!” –, mas não cita a referência, nem sequer para dizer que é advertência de Jesus. Será que os espíritas têm receio de falar o nome de Jesus? É sabido que eles leem a Bíblia, se bem que a interpretam erroneamente. O fato do Cesar defender que as religiões devem ensinar seus adeptos a não praticar a corrupção reflete claramente a falta de conhecimento de Deus por parte do espiritismo, pois se o conhecessem, saberiam que o Espírito Santo capacita o homem a não se corromper, ajudando-o a discernir bem o que é certo e o que é errado.
 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

William Barclay, o falso mestre

  O texto a seguir foi traduzido por mim, JT. Encontrado em inglês neste endereço . As citações de trechos bíblicos foram tiradas da bíblia Almeida Revista e Atualizada (ARA).     William Barclay, o falso mestre Richard Hollerman Estamos convencidos de que muitas pessoas não percebem o quão difundido o falso ensinamento está em nossos dias. Elas simplesmente vão à igreja ou aceitam ser membros da igreja e falham em ter discernimento espiritual com respeito ao que é ensinado pelo pastor, pregador ou outro "sacerdote". Elas meramente assumem que tudo está bem; caso contrário, o quartel-general denominacional certamente não empregaria uma pessoa em particular para representar sua doutrina publicamente. Esta é uma atitude desgraçadamente perigosa a sustentar, uma que nos conduzirá de forma desencaminhada e para dentro do erro. Alguns destes erros podem ser excessivamente arriscados e conduzirão ambos mestre e ouvinte à condenação eterna! Jesus nos advertiu sobre os fa...

O Natal por Caio Fábio

NATAL CONFORME A NATA DE CADA ALMA Paulo disse que não era mais para se guardar festas religiosas como se elas carregassem virtude em si mesmas. Assim, as datas são apenas datas, e as mais significativas são aquelas que se fizeram história, memória e ninho em nós. Ora, o mesmo se pode dizer do Natal, o qual, na “Cristandade”, celebra o “nascimento de Jesus”, ou, numa linguagem mais “teológica”, a Encarnação. No entanto, aqui há que se estabelecer algumas diferenciações fundamentais: 1. Que Jesus não nasceu no Natal, em dezembro, mas muito provavelmente em outubro. 2. Que o Natal é uma herança de natureza cultural, instituída já no quarto século. De fato, o Natal da Cristandade, que cai em dezembro, é mais uma criação de natureza constantiniana, e, antes disso, nunca foi objeto de qualquer que tenha sido a “festividade” da comunidade dos discípulos originais. 3. Que a Encarnação, que é o verdadeiro natal, não é uma data universal — embora Jesus possa ter nascido em outubro —, mas sim um...

O natal por Ed René kivitz

O Natal não é um só: um é o Natal do egoísmo e da tirania, outro é o Natal da abnegação e da diaconia; um é o Natal do ódio e do ressentimento, outro é o Natal do perdão e da reconciliação; um é o Natal da inveja e da competição, outro é o Natal da partilha e da comunhão; um é o Natal da mansão, outro é o Natal do casebre; um é o Natal do prazer e do amor, outro é o Natal do abuso e da infidelidade; um é o Natal no templo com orquestra e coral, outro é o Natal das prisões e dos hospitais; um é o Natal do shopping e do papai noel, outro é o Natal do presépio e do menino Jesus. O Natal não é um só: um é o Natal de José, outro é o Natal de Maria; um é o Natal de Herodes, outro é o Natal de Simeão; um é o Natal dos reis magos, outro é o Natal dos pastores no campo; um é o Natal do anjo mensageiro, outro é o Natal dos anjos que cantam no céu; um é o Natal do menino Jesus, outro é o Natal do pai dele. O Natal de José é o instante sublime quando toma no colo o Messias. A partir daquela primei...