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Sagrado (54º episódio): Religiões afro-brasileiras

A Globo gosta muito de posar como organizadinha, mas, na verdade, não o é. Seu site de vídeos, o Globo Vídeos, pelo menos no que se refere aos episódios do Sagrado, é uma bagunça. Eles não publicam lá todos os episódios. Além disso, não os disponibilizam no mesmo dia em que vão ao ar na TV.
 
A sequência que aborda o tema ganância já acabou e outra já foi iniciada, uma que fala sobre liberdade sexual, mas nós não sabíamos. Os vídeos que pensamos que ainda viriam, na verdade, foram os primeiros, como é o caso do episódio que publicamos hoje. Decidimos que vamos ficar assim mesmo, atrasados em relação a eles. É bom porque até damos tempo para a Globo publicar os vídeos em seu site.
 
Este é quinto episódio (mas não na mesma ordem posta pela Globo) abordando o tema “Ganância: a permanente tensão riqueza versus felicidade”. A resposta à pergunta “O contato com a riqueza transforma personalidades?” e comentários à afirmação “Quando os desejos (em relação à riqueza) não se realizam, precisamos lidar com o sentimento de frustração” estão a cargo da makota Valdina. Juliana Paes cita Horácio na abertura do episódio: “A riqueza pode servir ou governar o seu possuidor”.
 
Como o vídeo desse episódio não está disponível na Globo, o jeito é novamente assisti-lo no site da série. Acesse-o (seção Biblioteca de Vídeos) e procure pelo vídeo do dia 11/12/2009.
 
 
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Uma coisa que já me perguntei várias vezes ao assistir a série: como nem sempre os representantes das religiões dizem algo do tipo “em relação a isso, minha religião/crença defende ou pensa que…”, devemos nestes casos admitir que suas palavras são embasadas em sua fé, ou seja, que apesar não mencionar, os posicionamentos são feitos segundo a crença de cada um? Não haveria o perigo de alguém estar simplesmente emitindo uma opinião pessoal?
 
Fiquei com a impressão de que a Valdina emitiu mais opiniões pessoais do que respostas/posicionamentos de sua crença às perguntas/afirmações feitas. Ela diz, comentando a afirmação (segunda parte), que pessoas que “têm uma crença em algo mais do que aquilo que é material” têm condições de não se deixar levar pelo desejo de TER e que assim podem viver um equilíbrio. Ah, dona Valdina, a senhora diz isso porque nunca foi numa igreja que prega a teologia da prosperidade! Lá eles defendem que se você se faz filho de Deus, então tem direito a TER, a buscar, a possuir, e que isso vai lhe fazer feliz.

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