Pular para o conteúdo principal

Sagrado (58º episódio): Muçulmanos

Segundo episódio tratando do tema “Liberdade sexual (orientações de gênero, poligamia)”. Armando Saleh está incumbido de responder à questão “De que forma as crenças religiosas se adaptam aos novos comportamentos sexuais de homens e mulheres?” e à afirmação “A poligamia, apesar de ser condenada em algumas sociedades, é praticada e permitida em tantas outras culturas”. Stenio Garcia cita Sêneca: “Enquanto se vive é necessário aprender a viver”.
 
 
 
 
 
 
Olha só como é estranha a primeira pergunta feita ao xeique; o narrador já parte do pressuposto de que as crenças precisam (ou devem?) se adaptar aos novos comportamentos sexuais das pessoas!! Que ideia mais distorcida das coisas, hein?!
 
O Armando parece querer defender que a poligamia não é uma conduta tão errada assim em virtude de já ser praticada há muito tempo pelo homem. Mas se você reparar direitinho, ele usa essa afirmação para alegar que não foi o islamismo que a instituiu; ele apenas a aceitou e, mais tarde, a regularizou permitindo que a mesma se tornasse uma solução social.
 
Creio que o xeique falha ao afirmar que numa parte do Alcorão está a primeira lei de defesa da mulher conhecida pela humanidade. Entre os 10 mandamentos (Ex 20:2-17), que são mais antigos que a própria fé islâmica, estão duas leis de Deus afirmando que não se deve adulterar nem cobiçar a mulher do próximo. Isto não seria, além de recomendações contra o pecado, uma proteção da mulher não?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

William Barclay, o falso mestre

  O texto a seguir foi traduzido por mim, JT. Encontrado em inglês neste endereço . As citações de trechos bíblicos foram tiradas da bíblia Almeida Revista e Atualizada (ARA).     William Barclay, o falso mestre Richard Hollerman Estamos convencidos de que muitas pessoas não percebem o quão difundido o falso ensinamento está em nossos dias. Elas simplesmente vão à igreja ou aceitam ser membros da igreja e falham em ter discernimento espiritual com respeito ao que é ensinado pelo pastor, pregador ou outro "sacerdote". Elas meramente assumem que tudo está bem; caso contrário, o quartel-general denominacional certamente não empregaria uma pessoa em particular para representar sua doutrina publicamente. Esta é uma atitude desgraçadamente perigosa a sustentar, uma que nos conduzirá de forma desencaminhada e para dentro do erro. Alguns destes erros podem ser excessivamente arriscados e conduzirão ambos mestre e ouvinte à condenação eterna! Jesus nos advertiu sobre os fa...

O Natal por Caio Fábio

NATAL CONFORME A NATA DE CADA ALMA Paulo disse que não era mais para se guardar festas religiosas como se elas carregassem virtude em si mesmas. Assim, as datas são apenas datas, e as mais significativas são aquelas que se fizeram história, memória e ninho em nós. Ora, o mesmo se pode dizer do Natal, o qual, na “Cristandade”, celebra o “nascimento de Jesus”, ou, numa linguagem mais “teológica”, a Encarnação. No entanto, aqui há que se estabelecer algumas diferenciações fundamentais: 1. Que Jesus não nasceu no Natal, em dezembro, mas muito provavelmente em outubro. 2. Que o Natal é uma herança de natureza cultural, instituída já no quarto século. De fato, o Natal da Cristandade, que cai em dezembro, é mais uma criação de natureza constantiniana, e, antes disso, nunca foi objeto de qualquer que tenha sido a “festividade” da comunidade dos discípulos originais. 3. Que a Encarnação, que é o verdadeiro natal, não é uma data universal — embora Jesus possa ter nascido em outubro —, mas sim um...

O natal por Ed René kivitz

O Natal não é um só: um é o Natal do egoísmo e da tirania, outro é o Natal da abnegação e da diaconia; um é o Natal do ódio e do ressentimento, outro é o Natal do perdão e da reconciliação; um é o Natal da inveja e da competição, outro é o Natal da partilha e da comunhão; um é o Natal da mansão, outro é o Natal do casebre; um é o Natal do prazer e do amor, outro é o Natal do abuso e da infidelidade; um é o Natal no templo com orquestra e coral, outro é o Natal das prisões e dos hospitais; um é o Natal do shopping e do papai noel, outro é o Natal do presépio e do menino Jesus. O Natal não é um só: um é o Natal de José, outro é o Natal de Maria; um é o Natal de Herodes, outro é o Natal de Simeão; um é o Natal dos reis magos, outro é o Natal dos pastores no campo; um é o Natal do anjo mensageiro, outro é o Natal dos anjos que cantam no céu; um é o Natal do menino Jesus, outro é o Natal do pai dele. O Natal de José é o instante sublime quando toma no colo o Messias. A partir daquela primei...